O estudo da literatura do Antigo Egipto é relativamente recente quando comparado ao estudo da literatura produzida na Grécia Antiga e em Roma. Esta situação deve-se ao facto de que o conhecimento da antiga língua dos Egípcios só ter sido alcançado em 1822, quando Jean-François Champollion decifrou os hieróglifos egípcios.
A literatura produzida pelos egípcios foi fixada em várias materiais, como ostracas (pequenos pedaços de pedra) e em papiro. Frequentemente os textos literários que se conhecem hoje em dia resultam da junção de vários excertos que se encontravam dispersos. Os investigadores têm a este respeito dificuldades, que são agravadas quando algumas passagens são de difícil interpretação.
De uma forma geral, as obras eram anónimas, excepto as que pretendiam transmitir algum tipo de ensinamento; neste último caso estavam associadas ao nome de alguma personalidade, como um escriba, vizir ou até mesmo faraó, não sendo possível determinar a autenticidade do alegado autor. O anonimato talvez possa ser explicado em parte devido à existência de uma forte tradição oral; assim, quando alguém fixava uma história por escrito, esse alguém estaria a fixar algo que já fazia parte do património comum, por ter sido passado de geração em geração.
A ideia de géneros literários claramente definidos (romance, conto, poesia...) é por vezes de difícil aplicação, pois um mesmo texto pode misturar vários elementos. É possível encontrar uma narrativa na qual a dado momento uma personagem realiza um hino a um deus, orientando o discurso do campo descritivo para o poético.
segunda-feira, 14 de abril de 2008
Como era o cinema antigamente!!!!
Ir ao cinema era o meu programa favorito, e Sampa tinha o que era de melhor, lembro dos preparativos, e o uso da gravata em alguns cinemas era obrigatório, bem, em décadas passadas as pessoas de modo geral tinham o hábito em vestir-se corretamente. O Festival Internacional do Cinema em São Paulo, salvo engano, em 1951, trouxe os artistas mais famosos da época, e eles ficaram hospedados no Hotel Esplanada, alí atrás do Teatro Municípal, pois bem, a abertura do Festival foi no Cine Marrocos e era também o dia da sua inauguração. À noite da inauguração o público postado na rua Cons. Crispiniano, via o desfile dos idolos do Cinema, sobre um tapete vermelho que saia do Hotel Esplanada até a entrada do Cine Marrocos todo iluminado e engalanado, foi uma noite memoravel vêr de perto aqueles que na tela causavam tanta emoção e idolatria! Lembro bem de um casal que juntos desfilaram diante de nossos olhos: Virginia Mayo e Rock Hudson!
Autor(a): Turan Bei
Autor(a): Turan Bei
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